Você está aumentando seus conhecimentos sobre panificação e como fazer pães caseiros? Nesse caso, é bem provável que já se deparou com o dilema de qual fermento usar. Afinal, qual é o melhor fermento? Na verdade, essa dúvida é bem comum e merece uma boa resposta. Por isso, nesse artigo, vamos tirar todas as suas dúvidas. Primeiro, você vai saber tudo sobre os tipos de fermento. Em seguida, vai descobrir as diferenças e semelhanças entre eles. Para terminar, vamos entender se o fermento natural é mesmo mais saudável que o biológico. Por isso, fique com a gente até o final.
O que é fermento?
Basicamente é uma levedura, um agente capaz de produzir fermentação, seja em alimentos ou bebidas. De fato, é um fungo, que produz um resultado positivo. Na panificação, ele é o responsável por conferir volume às massas. Além disso, é a atuação do fermento, seja ele biológico ou natural, que faz com que sua massa fique levinha e fofa. Mas, a grande questão é: qual o melhor, biológico ou natural? Para responder a essa pergunta, vamos entender melhor cada um deles. Sendo assim, começaremos com o fermento biológico. Continue lendo.
O que é fermento biológico
Antes de mais nada, é importante entender que existem vários tipos de fermento para panificação. Na verdade, só de fermentos biológicos, temos 03 tipos diferentes. Entendendo bem o processo de cada um, você se torna capaz de substituir um tipo por outro quando necessário.
Para começar, o fermento biológico só tem uma levedura altamente concentrada. Dessa forma, a fermentação acontece mais rapidamente. Por isso, esse tipo de fermento se tornou muito popular na indústria. Afinal, um pão fica pronto em apenas 03 horas, utilizando fermento biológico. Mas, dentro desse nicho, também temos diferentes fermentos.
- Primeiro, temos o fermento biológico fresco.
- Depois, temos o biológico seco.
- Por fim, temos o biológico instantâneo.
Quais as diferenças e semelhanças dos fermentos biológicos fresco, seco e instantâneo?
Na verdade, os fermentos seco e instantâneo são frutos do processo de secagem do fermento biológico fresco. Além disso, os dois contêm emulsificantes. Ou seja, eles são preparado de forma que não absorvam água e nem acumulem humidade. Por isso, eles duram mais.
O biológico fresco, em contrapartida, vem em tabletes, é mais firme e não contém conservantes. Por isso, dura no máximo 10 dias na geladeira. Além disso, apesar de ser considerado mais saudável, o fermento biológico fresco é menos potente que o seco. Sendo assim, caso seja necessário substituir, você deve usar a proporção de 03/01. Ou seja, 03 porções de fermento biológico fresco correspondem a 01 porção de biológico seco ou instantâneo.
Por outro lado, o biológico instantâneo vem em sachês. Ele deve ser hidratado antes de ser incorporado à massa. Já o fermento biológico seco, vem em latinha e pode ser adicionado diretamente à farinha. Mas, o que dizer do fermento natural? Veja a seguir.
O que é fermento natural?
O fermento natural é resultado da lenta ação de microrganismos que se alimentam da mistura “água + farinha”. Como resultado, elas geram bactérias que vão variar de acordo com o ambiente e com o tipo de farinha usada. Mas, que produzem nas massas, efeitos semelhantes aos dos fermentos biológicos. Além disso, essa levedura consome o amido da farinha e produz gás carbônico. Com o passar do tempo, esse gás expande a massa. Por isso, a fermentação natural precisa de mais tempo para causar a reação suficiente. Às vezes, o processo pode levar até 24 horas.
Benefícios da fermentação natural
- Nesse caso, com a liberação da maior parte do gás carbônico antes mesmo da massa ir para o forno, você tem uma massa fofinha e leve.
- Além disso, a digestão fica mais fácil.
- Ao mesmo tempo, a fermentação natural auxilia na proliferação de bactérias boas no organismo. Dessa forma, contribui para a melhora da absorção de nutrientes.
- Sem contar que, durante o longo tempo de fermentação, as bactérias liberam uma quantidade maior de antioxidantes, ajudando no combate aos radicais livres que danificam as células.
Ultimamente, a fermentação natural vem chamando a atenção e atraindo cada vez mais adeptos da panificação artesanal. Mas, você sabia que existem 02 tipos de fermento natural? Descubra a seguir.
Tipos de Levain
De fato, existem dois tipos de fermento natural, também conhecido como levain.
- Primeiro, temos o fermento natural/ levain líquido.
- Depois, temos o fermento natural/levain firme.
Aqui é mais uma questão de gosto pessoal. Ou seja, você vai descobrir qual deles mais te agrada, tanto na hora de fazer como na hora de comer seus pães. Então, veja como preparar cada um deles. Assim, você vai poder decidir qual o melhor Levainpara suas massas..
Como fazer levain líquido e levain firme
Por um lado, se você usar a mesma proporção de farinha e água, o resultado será um fermento mais mole, quase líquido. Para isso, misture os ingredientes meio a meio. Por exemplo, 50 gramas de farinha para 50 gramas de água. No entanto, usando uma quantidade maior de farinha, ela absorverá mais água, deixando seu levain mais firme. Para isso, use 01 parte de farinha para ½ parte de água. Por exemplo, 100 gramas de farinha para 50 gramas de água.
Mas, na prática, qual o melhor fermento? O levain firme ou o levain líquido? Na verdade, o fermento natural líquido é mais fácil de incorporar na massa. No entanto, é mais difícil de dosar. Por outro lado, o fermento natural firme é fácil de medir e mais complicado de misturar com a farinha. Mais uma vez, é você quem vai descobrir qual deles funciona melhor para suas receitas. Agora, o que você acha? Será que existe um fermento melhor que outro?
Tudo farinha do mesmo saco?
Na verdade, não. De fato, os benefícios da fermentação natural mostram que esse processo pode ser melhor para a sua saúde e bem estar. Ao mesmo tempo, a fermentação transforma o trigo e deixa o sabor dos pães ainda melhor! Vale a pena experimentar, concorda?
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Conclusão
Então é isso. Se gostou desse texto, compartilhe com seus amigos e me siga no Instagram para ver mais conteúdo como esse. Até a próxima!
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