Hoje vamos falar sobre a pãodemia, essa nova onda de padeiros artesanais caseiros que está crescendo em todo o mundo em tempos de quarentena.
Em vários países do mundo, como Portugal, Estados Unidos e Brasil, a pandemia do coronavírus está gerando outro fenômeno interessante: a pãodemia. É assim que já está sendo chamada a nova onda de padeiros artesanais caseiros que está surgindo no mundo.
Segundo o site Observador, a corrida à farinha nos supermercados portugueses já provoca escassez do produto em algumas regiões. De acordo com o site, a nova onda de padeiros caseiros faz aumentar os relatos de supermercados onde há falta de farinha e fermento.
E não é só na terrinha que a panificação virou um dos passatempos favoritos para fugir do tédio durante a quarentena. Em um artigo do Washington Post, o autor comenta: “O novo coronavírus criou o ambiente perfeito para que as pessoas coloquem em prática a vontade de fazer pão”.
Pãodemia no Brasil
Aqui no Brasil não é diferente. Uma rápida pesquisa no Google Trends mostra que nos últimos tempos a frase “Como fazer pão” está entre as mais procuradas da plataforma de pesquisas.
Aqui no blog temos um tópico exclusivo com receitas de pão testadas e aprovadas. É só seguir o passo a passo e terá ótimas fornadas durante essa quarentena.
No começo de abril a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) divulgou nota afirmando que não há risco de faltar farinha de trigo no país, mas que a falta de coordenação das ações dos governos federal, estaduais e municipais pode ter prejudicado a entrega do produto em algumas regiões. Isso por causa dos bloqueios que estavam sendo feitos em algumas estradas e cidades, dificultando o transporte da mercadoria.
Apesar disso, as pessoas com quem temos conversado não relataram falta de farinha no mercado.
O fato é que essa nova onda de padeiros artesanais caseiros, chamada de pãodemia, já está se espalhando por vários países do mundo. Ninguém sabe dizer como surgiu essa vontade coletiva de fazer pão, mas é fato que a panificação artesanal não é só uma questão de alimentação, mas também um passatempo que está ganhando força durante a quarentena.
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